SEMAD

 

 Nossa visão é um mundo em que todos experimentem o amor de Jesus e em que cada cristão perseguido seja lembrado e apoiado por outros cristãos.  Para isso nos propomos a aproximar a Igreja Livre dos irmãos que vivem sob restrição e perseguição em razão de sua fé, engajando-a no serviço aos cristãos perseguidos.

Nosso objetivo é que a comunidade cristã no Brasil seja permeada pelas necessidades, motivações, visão e valores da Igreja Perseguida, de modo que a Igreja aqui seja impactada e abençoada pela oportunidade de servir aos que sofrem.  Quando os cristãos perseguidos são fortalecidos, eles podem beneficiar e alcançar outros ao seu redor.

Nossa missão é fortalecer e preparar o Corpo de Cristo que enfrenta ou vive sob restrição e perseguição em razão de sua fé em Jesus Cristo, e encorajar a Igreja brasileira a perseverar na fé, por meio de seu engajamento no serviço à Igreja Perseguida.

A SEMAD tem um grande desejo de atuar-nos mais opressivos países do mundo, fortalecendo cristãos para que permaneçam firmes diante da perseguição e capacitando-os para que sejam a luz de Cristo nesses lugares escuros.

Um dos maiores desafios para os cristãos que enfrentam a tirania e a opressão é o isolamento – da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo. 

A SEMAD luta para conscientizar a Igreja acerca da realidade da perseguição, mobilizando os cristãos a orar, apoiar e agir em favor de seus irmãos na fé, aproximando assim a Igreja Livre da Igreja Perseguida.  Essa mobilização gera edificação mútua. 

 

 

 

Diretoria:

Pr Presidente:Simião Exôdo do Nascimento.

Coord Geral: Miss Eder Navarrete/Miss Kessia Navarrete.

Tesouraria:Pb Jair

1ºSecretario:Dc Marcos

2ºSecretario:Pb Tiago

A VISÃO E A OBRA MISSÍONARIA

Nossa visão é um mundo em que todos experimentem o amor de Jesus e em que cada cristão perseguido seja lembrado e apoiado por outros cristãos.  Para isso nos propomos a aproximar a Igreja Livre dos irmãos que vivem sob restrição e perseguição em razão de sua fé, engajando-a no serviço aos cristãos perseguidos.

Nosso objetivo é que a comunidade cristã no Brasil seja permeada pelas necessidades, motivações, visão e valores da Igreja Perseguida, de modo que a Igreja aqui seja impactada e abençoada pela oportunidade de servir aos que sofrem.  Quando os cristãos perseguidos são fortalecidos, eles podem beneficiar e alcançar outros ao seu redor.

Nossa missão é fortalecer e preparar o Corpo de Cristo que enfrenta ou vive sob restrição e perseguição em razão de sua fé em Jesus Cristo, e encorajar a Igreja brasileira a perseverar na fé, por meio de seu engajamento no serviço à Igreja Perseguida.

A SEMAD tem um grande desejo de atuar-nos mais opressivos países do mundo, fortalecendo cristãos para que permaneçam firmes diante da perseguição e capacitando-os para que sejam a luz de Cristo nesses lugares escuros.

Um dos maiores desafios para os cristãos que enfrentam a tirania e a opressão é o isolamento – da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo. 

A SEMAD luta para conscientizar a Igreja acerca da realidade da perseguição, mobilizando os cristãos a orar, apoiar e agir em favor de seus irmãos na fé, aproximando assim a Igreja Livre da Igreja Perseguida.  Essa mobilização gera edificação mútua. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

             

 

 

História das Assembléias de Deus no Brasil

Uma congregação da Igreja, no bairro Palma, em Santa Maria/RS

A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot SpringsArkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.

A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do assim conhecido Ministério de Madureira, como veremos adiante.

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

 

 

 

 

TRABALHOS MISSIONARIOS EM QUE A SEMAD ATUA

 

 

China

A perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até destruição de templos. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados

A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

Pouco se sabe sobre a história do Cristianismo na China, o que se sabe é que nestorianos* , cristãos da Igreja do Oriente, vieram da Pérsia para a China, pela Rota da Seda. Eles foram os primeiros a apresentar o cristianismo à Dinastia Tang, em 635 d.C.

Um jovem escocês chamado Robert Morrison  foi o primeiro missionário a ir para a China para evangelizar o país. Morrison se empenhou durante toda a sua vida na tradução da bíblia do inglês para o mandarim e na criação de um dicionário inglês-mandarim, que facilitaria a aprendizagem do idioma chinês a outros missionários.

Outro missionário cristão muito importante para a história da igreja chinesa foi Hudson Taylor, inglês que viveu por 51 anos no país e, enquanto esteve lá, empenhou-se na assídua evangelização e ensino da palavra de Deus, principalmente nas áreas mais remotas do país (interior da China). A década de 1950 viu o advento do Movimento Patriótico das Três Autonomias (MPTA), a fim de controlar a Igreja. Os missionários estrangeiros continuaram a sofrer perseguição até saírem completamente da China, em 1952. Muitos líderes cristãos chineses foram enviados a prisão ou campos de trabalho, destinados a executar tarefas humilhantes e degradantes.

*O Nestorianismo é uma doutrina de estudos cristológicos que analisa, sobretudo, a natureza divina de Cristo, fazendo separação entre o Cristo homem e o Cristo Deus, sem, contudo, negar ambas. O criador dessa doutrina foi o monge Nestório de Alexandria (380-451 d.C.), que se tornara Patriarca de Constantinopla em 428 d.C. Nestório foi considerado herege pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.), por afirmar que Maria não era a mãe de Deus, mas apenas de Jesus.

A perseguição

Teoricamente, os cristãos chineses têm direito à liberdade religiosa, mas o espaço para evangelização é limitado. A Constituição afirma que os cidadãos chineses "gozam de liberdade de crença religiosa." Ao mesmo tempo, o Estado proíbe organizações públicas de qualquer religião. Os cristãos não podem se reunir em templos não-registrados e tampouco evangelizar publicamente, não sendo os únicos a ser perseguidos. Em alguns casos, muçulmanos e budistas têm recebido o mesmo tratamento rigoroso dado aos cristãos e é comum que muitas seitas ou grupos religiosos de menor expressão sejam extintos.

O objetivo principal do governo é manter a estabilidade e o poder. Esta é a principal motivação que está por trás do controle populacional, da reforma econômica e da política religiosa chinesa, que consiste em domínio e opressão. O Movimento Patriótico das Três Autonomias (MPTA), também conhecido como Igreja dos Três Poderes, é a Igreja oficial, controlada pelo Partido Comunista. As igrejas não-registradas recebem ataques esporádicos do governo. A perseguição depende principalmente do grau de perigo que o governo enxerga em cada grupo religioso.

A perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até destruição de templos. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e alguns ataques.

As leis religiosas que entraram em vigor em 1º de março de 2005 aumentaram a pressão sobre grupos não-registrados, exigindo que se legalizassem ou se preparassem para sofrer as consequências. Além disso, em vez de facilitar o registro, novas emendas dificultaram o processo.

As Olimpíadas de 2008 afetaram de certa forma o modo de o governo lidar com a Igreja. As medidas de segurança introduzidas nessa época foram tão bem-sucedidas, que o governo pode decidir continuar a utilizá-las por tempo indeterminado. Nesse período, a repressão a reuniões de igrejas não-oficiais e aos seus líderes aumentou em muitas províncias, bem como o número de relatos de estrangeiros sendo detidos ou deportados.

O ano de 2008 foi marcado por detenções em massa de membros de igreja e processos contra pastores.

História e Política

A China é o terceiro maior país do mundo e possui a maior população do planeta. Além disso, as maiores altitudes do globo encontram-se em seu território. A maior parte da população chinesa vive na região leste, concentrada principalmente em 42 grandes cidades, todas com mais de um milhão de habitantes. O nome do país se origina de Ch'in (ou Ts'in), nome da dinastia que unificou o país no século III a.C. No entanto, Frei Gaspar da Cruz informou, no século XVI, que China era o nome pelo qual  indianos e habitantes do sul denominavam o país, porém os nativos chamavam a terra de Tame e seus habitantes de Tamgin.

Embora seja uma antiga civilização, não há muitos registros das origens de sua História, como do mundo greco-romano, egípcio ou mesopotâmico. Só em tempos bem recentes, descobertas arqueológicas permitiram traçar um esboço das origens chinesas. Sabe-se que foi habitada por hominídeos, 200 ou 500 mil anos atrás. Foram descobertas cerâmicas pintadas, com data de 4.000 a.C., ou seja, do fim do período Neolítico. Foi no século III a.C. que a China construiu a famosa Grande Muralha, como forma de tentar conter as invasões dos povos do norte. Mesmo assim, os mongóis invadiram e dominaram o país. Genghis Khan e seu neto, Kublai Khan, governaram a China de 1276 até 1368, por intermédio da dinastia Yuan. Nesse período, a China era parte de um poderoso império que ia do Rio Danúbio, na Europa, até a Coreia.

Considerada uma das culturas mais antigas do mundo, durante séculos a China manteve-se como uma civilização de liderança, ultrapassando o resto do mundo nas artes e nas ciências. Atribui-se aos chineses a criação de artigos muito importantes para a civilização mundial, como: a tecelagem da seda, o chá, a pólvora, a bicicleta, os instrumentos de medição astronômica, a tinta, o papel, as Artes Marciais e espontes como o Polo, dentre outros. Mas no século XIX e início do XX, o país foi assolado por conflitos civis, fome, importantes derrotas militares e ocupação estrangeira.

Uma sucessão de dinastias governou o país até 1911, quando o médico Sun Yat-sen derrubou a dinastia que detinha o poder e foi proclamado presidente. Na década de 1920, Chiang Kai-shek, do Partido Nacionalista, chegou ao poder. No entanto, o Partido Comunista, fundado em 1921, entrou em luta contra o partido de Chiang pelo controle do país. Por um breve período, as duas facções promoveram uma aliança para combater a invasão japonesa, mas retomaram o conflito após a rendição do Japão na II Guerra Mundial. Mao Tsé-tung e os comunistas alcançaram a vitória em 1949, estabelecendo um sistema socialista autocrático, que, assegurando a soberania da China, impôs controles estritos sobre a vida cotidiana e custou a vida de dezenas de milhões de pessoas.

Depois de 1978, o sucessor de Mao, Deng Xiaoping, e outros líderes focados e orientados para o mercado de desenvolvimento econômico (Socialismo de Mercado), abriram as portas da China para o mundo ocidental. Para grande parte da população, os padrões de vida melhoraram significativamente, mas os controles políticos permaneceram apertados. A China, desde o início de 1990, aumentou seu alcance global e participação em organizações internacionais.

População

Centenas de grupos étnicos viveram na China ao longo de sua história. Atualmente o maior grupo étnico da China é o Han, que corresponde a cerca de 92% da população total do país e é considerado também a maior etnia do mundo. Essa etnia é dividida em diversos subgrupos, variando suas origens culturais, genéticas e linguísticas.

Os chineses se comunicam em mais de 600 dialetos e se dividem em quase 200 grupos étnicos, dos quais 55 são oficialmente reconhecidos. Mais de 90% da população é alfabetizada.

A população chinesa atual tem sido formada por uma geração mais jovem, que não conheceu a Revolução Cultural, e também por uma população rural cada vez mais descontente.

As vítimas de exploração e abuso do poder têm se tornado mais conscientes dos seus direitos, tanto humanos como legais. Além dessas coisas, o aumento de desastres naturais e ocupacionais também preocupa o governo. Mais da metade dos chineses dizem não ter religião. Da outra metade, 36,6% professam crenças locais e o budismo. Os cristãos são estimados em aproximadamente 11%.

Economia

O país começou a se preparar para a abertura econômica em 1978, quando Deng Xiaoping chegou ao poder. Em 1979, Xiaoping trocou os dogmas de Karl Marx (Socialismo) pelos de Adam Smith (Liberalismo), dando uma guinada nos interesses do país, que incluiu a abertura de zonas comerciais nas províncias costeiras, o aumento de investimentos estrangeiros e a liberalização do comércio e do mercado agrícola, tendo como ingredientes fartos subsídios, mão-de-obra barata e repressão brutal à oposição.

Foi quando sob o bordão “Enriquecer é glorioso” que o então país de Mao começou a experimentar os desafios e prazeres da livre iniciativa na economia. O princípio básico do comunismo, a propriedade estatal, começou a cair por terra em 1997, quando o Congresso chinês anunciou um gigantesco programa de privatização. Dois anos depois, os chineses comemoraram cinquenta anos de comunismo ao mesmo tempo em que realizavam uma manobra histórica: depois de treze anos de negociações, fecharam um acordo para a esperada abertura de sua economia à globalização.

Em menos de uma década o país se transformou numa das maiores economias do mundo. A China é hoje o país que mais cresce economicamente, com projeção de se tornar em alguns anos a maior e mais importante economia do mundo.

 
 

 

 

 

 

Paraguai (em espanholParaguay; em guaraniParaguái), oficialmenteRepública do Paraguai (República del ParaguayTetã Paraguái), é um país do centro da América do Sul, limitado a norte e oeste pela Bolívia, a nordeste e leste pelo Brasil e a sul e oeste pela Argentina.[3] Sua capital é a cidade de Assunção.[4]O Paraguai é um dos dois países da América do Sul que não possuem uma saída para o mar, juntamente com a Bolívia. Possui uma área de 406.752 km²,[5] um pouco maior que o estado brasileiro de Mato Grosso do Sul.[6] O nome do país é derivado da palavra guarani paraguái, que significa "de um grande rio".[7] O "grande rio" é o rio Paraguai, que divide o pais em duas regiões, Region Oriental e Region Occidental (ou Chaco).[7]

Situado no centro-sul da América do Sul, o Paraguai possui extensa área plana noleste,[8] onde se cultiva soja, o principal produto de exportação.[9] A região decerrado do Gran Chaco, a oeste, é usada para a pecuária.[10] O rio Paraguai, que liga o norte ao sul, é a principal via comercial num país sem acesso ao mar. Vivem no Paraguai muitos brasileiros, os brasiguaios, que ocupam uma área cada vez maior junto da fronteira com o Brasil,[11] fonte de tensão com os habitanteslocais.[12] Famoso centro de contrabando, o país é rota do tráfico internacional dedrogas.[13] Após décadas de ditadura, o regime político é instável e padece de alto grau de corrupção.[14] As usinas hidrelétricas construídas em associação com oBrasil (Itaipu) e a Argentina (Yaciretá) fornecem energia abundante e barata aopaís.[15]

Idiomas

Ver artigo principal: Língua guarani

guaranilíngua falada pela maioria da população, e o espanhol são os idiomas oficiais, sendo que 95% da população é bilingue. Odialeto falado no país é o espanhol rioplatense. Há também dezenas de milhares de falantes puramente indígenas de dialetos guaranis no Paraguai.[36]

idioma guarani é uma língua do grupo macro-tupi, falada por 4 000 000 de pessoas (das quais 2 000 000 a têm como língua materna) no Paraguai (onde é língua oficial), no nordeste de Argentina, no sul do Brasil e no Chaco boliviano. É a língua nativa dos guaranis, um povo nativo da região, mas também goza de uso extenso fora da etnia. Na América pré-colonial e do início da colonização europeia, foi utilizada como língua franca em uma ampla região a leste da Cordilheira dos Andes, desde o mar das Antilhas até o Rio da Prata. O guarani é o idioma oficial do Paraguai e é falado por noventa por cento da população paraguaia.

Esta situação se deveria principalmente à originária constituição da sociedade paraguaia. Como consequência da superioridade numérica de falantes do guarani e da relação de parentesco que existia entre espanhóis e indígenas, a língua nativa gozou desde o começo de uma ampla aceitação social. Esta língua era a diária na vida paraguaia e a aceitação social era paralela à do castelhano, em contraste ao que ocorria ou ocorre no resto da América.

O Paraguai é único em muitos aspectos e diferente de outros países latino-americanos. O Paraguai tem uma população mestiça que é bastante homogênea (hispânica na aparência e na cultura). As pessoas não aparentam, nem vestem ou se comportam como indígenas. Os termos ladino e mestizo não são usados no espanhol paraguaio e não existem conceitos sobre mistura cultural ou racial, como existem em outros países latino-americanos. No entanto, apesar da espanholização da maioria dos moradores, noventa por cento da população é falante da língua indígena guarani. Por esse motivo, o Paraguai é único no hemisfério e o país é, frequentemente, citado como uma das poucas nações bilíngues no mundo.[37]

 

 

Basílica da Virgem dos Milagres de Caacupé

catolicismo é a religião mais popular, não mais oficial desde a atual constituição. Aconstituição de 1992 admite a livre prática de qualquer tipo de religião ou crença. 89,6% da população são católicos e 6,2% são protestantes, com predominância de menonitas. Há também minorias que incluem 1,1% de cristãos de outras afiliações, 1,9% de outras religiões e 1,1% de ateus.

Os primeiros missionários foram os franciscanos (1542), seguidos dos jesuítas, que fundaram no começo do século XVII as Missões, onde se concentraram mais de 300 000 guaranis, em sete reduções, no sudeste do Paraguai. Esse notável empreendimento catequético e social tinha bases econômicas definidas: agriculturapastoreioartesanatoindústriaartes, ao lado de magníficas igrejas.

As Missões constituíram um verdadeiro estado autossuficiente, de caráter teocrático e comunitário, que chegou a existir por mais de 150 anos (1610-1768), resistindo ao assédio dospaulistas. Com o tratado de Madrid e com a expulsão dos jesuítas (1767), as Missões foram invadidas e devastadas, voltando os índios ao estado primitivo.

arcebispo de Assunção era membro do conselho de Estado até 1992, que designava altos dignitários eclesiásticos pelo direito do padroado real. Cerca de metade dos padres do país (quatrocentos no total, um para cada mil pessoas) são franciscanos, membros de ordens predominantemente europeias e têm criticado as violências da ditadura de Alfredo Stroessner.

As denominações protestantes (menonitasbatistaspentescostais) dependem predominantemente das missões estrangeiras, sem suficiente liderança nacional.

 

 

Na América Latina, a República Federativa daArgentina é o segundo maior país em área, após o Brasil; e o quarto em população, depois do Brasil, México e Colômbia. O país está situado na extremidade meridional da América do Sul, cobrindo uma grande faixa de terras com 2,7 milhões de quilômetros quadrados, estendendo-se do Trópico de Capricórnio ao extremo sul do continente a 1.100 quilômetros de distância da Antártida. A Argentina reivindica uma porção daquele continente, como também as Ilhas Falkland (Malvinas) e outras ilhas do Sul do Oceano Atlântico. O país faz fronteira com o Chile no oeste e sul; a Bolívia e Paraguai no norte; e Brasil, Uruguai e o Oceano Atlântico no leste. O idioma oficial da Argentina é o espanhol. O país foi colonizado do século 16 ao 18 por colonos da Espanha e de outras partes de América do Sul. Emigrantes de muitos países europeus, inclusive da Itália e da Alemanha, se instalaram nas planícies centrais e sul durante o século 19. A agricultura, baseada em grão e gado, se tornou o fator dominante na economia argentina e para a maioria de suas exportações. A indústria e o comércio não manteve o ritmo suficiente para acompanhar o crescimento populacional do país. No final da década de 90 a instabilidade econômica agravou-se fazendo com que toda a economia entrasse em colapso. A capital federal é Buenos Aires.

Território e recursos

A paisagem argentina estende-se numa inclinação que se projeta desde a Cordilheira dos Andes ao Oeste, para a costa Atlântica no leste. A fronteira ocidental com o Chile segue os desenhos dos altos cumes dos Andes, com altitudes que ultrapassam os 6 mil metros ao norte para menos de 1.500 metros na "Tierra del Fuego" à costa sul do continente. Uma dessas montanhas, o Aconcágua, é o pico mais alto da América do Sul com a altitude de 6.959 metros.  Partindo do sistema andino em direção ao leste, o território é formado por uma planície que desce gradativamente até o nível do mar. No norte, as planícies argentinas ocupam a parte meridional da região do Chaco. Os Pampas englobam as regiões agrícolas mais produtivas do país. A Patagônia é formada por planaltos escalonados, vales fluviais baixos e serras.

Rios com extensão e volume d'água consideráveis fluem pela Argentina. Os principais rios são o Paraná, o Uruguai, o Paraguai e o Rio da Prata (confluência do Paraná com o Uruguai). As cataratas do Iguaçu encontram-se no rio homônimo. Também são importantes os rios Negro, Colorado, Mendoza, Diamante, Pilcomayo, Bermejo, Dulce e Salado. Entre o Salado e o Colorado, vários rios desembocam em salitrais e pântanos ou desaparecem sob a terra. São numerosos os lagos, destacando-se o Esquel e o Calafate.

O clima da Argentina é predominantemente temperado, com exceção de uma pequena faixa tropical, a noroeste, e da região subtropical do Chaco. Nas proximidades do Trópico de Capricórnio, as temperaturas são altas. O clima é frio nos Andes, na Patagônia e na Terra do Fogo.

A vegetação natural varia muito: na quente e úmida região do noroeste, a vegetação é tropical; nos Pampas e em boa parte da Patagônia não existem árvores, a não ser variedades resistentes à falta de umidade; nos Andes Patagônicos encontram-se densos bosques; as ramificações andinas da Patagônia e zonas da Terra do Fogo são povoadas por florestas de coníferas; as áridas regiões andinas do noroeste argentino são cobertas de cactos e outras plantas espinhosas.

População e governo

Cerca de 85% da população descende de europeus. Porém, os primeiros habitantes a viverem na região onde hoje corresponde o território da Argentina foram numerosos grupos indígenas. Os mais importantes pertenceram às tribos Guarani. Um grupo de nômades indígenas estabeleceu-se nos pampas. Ao obterem cavalos de invasores espanhóis, estes índios prosperaram tornando-se oponentes dos conquistadores europeus. Tribos se espalharam, habitando o território andino desde o norte em direção ao sul. Porém, a maioria dos nativos foi morrendo aos poucos devido a guerras e doenças ocasionadas pela invasão espanhola que começou em 1516. Hoje, os índios ou mestiços somam apenas 3% da população. Apesar de terem sido feitas várias estimativas para a população indígena antes da conquista espanhola, um número mais otimista calcula em 300 mil o número atual de índios argentinos. Atualmente, a Argentina é habitada por um grupo numeroso de descendentes europeus.

Um aspecto interessante de ser observado na história do país é que os escravos africanos nunca foram importantes durante o período colonial da Argentina, ao contrário do seu vizinho Brasil, por exemplo. Isso se deve ao fato de que nem a mineração, nem a agricultura tiveram um papel significante na economia colonial. Da mesma forma, como chegaram os colonos europeus, uma população branca logo ficou predominante.

A população em 1995 era de 34.264.000 habitantes, com uma densidade de 12 hab/km2. A cidade mais importante é Buenos Aires, com 2.965.403 habitantes (somando-se o aglomerado denominado ‘Grande Buenos Aires’ ou região metropolitana, a sua população ultrapassa os 11 milhões de habitantes). Outras cidades são: Córdoba com 1.148.305 habitantes, o porto fluvial de Rosario com 894.645 habitantes, La Plata com 644.155 habitantes, Mar del Plata com 523.178 habitantes, San Miguel de Tucumán com 626.143 habitantes, Salta com 373.857 habitantes e Mendoza com 121.739 habitantes.

O espanhol, como já foi dito, é o idioma oficial, mas em algumas localidades falam-se línguas indígenas. Mais de 92% da população é católica. Existem minorias judaicas, protestantes e de outras religiões cristãs e não-cristãs.

Segundo a Constituição de 1853, a Argentina é uma república federativa governada por um presidente. Depois do golpe de Estado de 1966, foram suspensas todas as garantias constitucionais; a Constituição de 1853 só foi restabelecida em 1983.

Economia

A Argentina foi tradicionalmente um dos países mais próspero da América Latina. Ao contrário dos seus vizinhos, o país desenvolveu uma indústria forte e uma agricultura avançada. Porém, a economia foi sofrendo o desgaste provocado por uma severa inflação que foi agravando-se cada vez mais desde o início da década de 80. Essa condição ficou ainda pior, após uma sucessão de governos instáveis e problemas políticos internos e externos.

Atualmente a economia do país baseia-se na produção agrícola e na pecuária. A Argentina é uma das principais nações produtoras de carne, cereais e azeite do mundo. Apesar dos retrocessos da década de 1980, a exportação de gado desempenha importante papel no comércio internacional. Também produz e exporta grande quantidade de lã.

Os pesqueiros argentinos, potencialmente muito produtivos, não são plenamente explorados. Embora o país disponha de grande diversidade de reservas de petróleo, carvão e metais variados, a mineração não tem recebido muita atenção. Somente nas últimas décadas houve um aumento na produção de petróleo e carvão. A produção de gás natural também é importante.

O parque industrial concentra-se em Buenos Aires. O setor mais importante e antigo é o de processamento e embalagem de produtos alimentícios, seguido pelo setor têxtil.

Fatos históricos

O nível de desenvolvimento da civilização indígena antes da chegada dos primeiros colonizadores europeus, no início do século 16, não era comparável ao que havia chegado os Astecas, Maias ou os Incas. Os índios que habitavam a região onde hoje constitui o território argentino eram caçadores nômades, enquanto outros cultivavam pequenas lavouras com técnicas rudimentares. Em 1516, o espanhol Juan Diaz de Solís chegou ao grande estuário do Rio da Prata. A colonização da região foi iniciada em 1535 pelo espanhol Pedro de Mendoza; seus esforços para estabelecer uma colônia permanente foram dificultados pela hostilidade dos nativos.

Santiago del Estero, fundado em 1553, foi o primeiro assentamento permanente em território argentino. Em 1580 Juan de Garay funda Buenos Aires que, em 1776, torna-se capital do vice-reino do Prata formado pelos territórios atuais da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Desde o início do século XIX, os membros da colônia participaram de forma ativa do movimento de independência que começara a se irradiar pela América do Sul e que alcançou seu apogeu após o destronamento do rei espanhol Fernando VII em 1808. Instaurou-se então um governo provisório que depôs o vice-rei e lançou uma campanha para ampliar a revolução. Em 1813, a parte libertada do vice-reinado dividiu-se em 14 províncias. José de San Martín e Carlos de Alvear assumiram o comando do exército rebelde.

Entre 1810 e 1815, sucederam-se vários governos com as mesmas funções do vice-rei. A declaração oficial de independência aconteceu em 1816 no Congresso de Tucumán. Nasceram ali, no dia 9 de julho, as Províncias Unidas do Rio da Prata, sob Juan Martin de Pueyrredón. Durante os próximos anos seguiu um período de conflitos intensos que culminou numa guerra com o Brasil, resultando na independência da província Cisplatina, que se tornou um Estado soberano com o nome de Uruguai.

O regime unitário fracassou e voltou-se à antiga forma de governo, na qual cada província se autogovernava. A luta entre federais e unitários ocasionou diversas guerras civis. Em 1829, Juan Manuel de Rosas foi eleito governador de Buenos Aires e conseguiu a pacificação; deixou o seu pensamento na Carta da Fazenda de Figueroa e proclamou uma Constituição nacional. O país viveu sob seu regime ditatorial durante 17 anos.

Em 1852, o também federalista Urquiza, depois da batalha de Caseros contra Rosas, conseguiu reunir um Congresso Geral Constituinte que promulgou a Constituição de 1853. Formou-se, de um lado, a Confederação Argentina — que tinha a cidade do Paraná como capital e Urquiza como Presidente — e, do outro, a província de Buenos Aires, que não proclamou sua independência nem se uniu à Confederação. Essa situação se prolongou por dez anos. Pelo Acordo de San José de Flores, Buenos Aires comprometeu-se a fazer parte da Confederação. Em 1862, realizaram-se eleições e Bartolomeu Mitre foi eleito presidente.

Em 1866 o Paraguai inicia uma campanha procurando expandir seu território em direção ao Oceano Atlântico - obviamente, ocupando a área dos países vizinhos. Numa sangrenta guerra aliada ao Brasil e Uruguai, entre 1866 e 1870, os exércitos dos três países invadiram o Paraguai e massacraram três quartos da população local.

Entre 1862 e 1880, sucederam-se os governos de Mitre, Sarmento e Avellaneda, que lançaram os fundamentos para a construção da nacionalidade. Incorporou-se o norte da Patagônia, proclamou-se Buenos Aires capital federal e fundou-se a cidade de La Plata.

Em 1880, Julio Argentino Roca foi eleito presidente; a Argentina fez grandes progressos, transformando-se em uma das principais nações exportadoras de matérias-primas. Em 1912, promulgou-se uma lei pela qual o voto passou a ser secreto e obrigatório para a população masculina. Em 1916, sob a vigência da nova lei, Hipólito Yrigoyen elegeu-se presidente e governou até 1930.

A crise econômica mundial que estourou em 1929 teve graves repercussões na Argentina. Em 1930, os conservadores deram um golpe militar fascista. Iniciou-se o período denominado de ‘Década Infame’, caraterizado pela fraude eleitoral e pela corrupção. Nas eleições de 1936, os candidatos do governo triunfaram. Não obstante, o presidente Roberto Maria Ortiz procurou fortalecer a democracia. Com o início da II Guerra Mundial, Ortiz proclamou a neutralidade da Argentina.

Em 1940, Ortiz delegou temporariamente o poder ao vice-presidente Ramón Castillo, que abandonou a linha política de seu predecessor. A Argentina e o Chile foram os dois únicos países americanos que se negaram a romper relações com as potências do Eixo.

Em seguida à demissão de Ortiz em 1942, um grupo militar depôs o seu sucessor Castillo, dissolveu os partidos políticos e fechou os jornais de oposição. Sob a pressão do isolamento econômico imposto pelos Estados Unidos, em 1944 a Argentina rompeu relações diplomáticas com a Alemanha e o Japão.

Uma Junta Militar dos chamados ‘coronéis’, entre os quais se encontrava Juan Domingo Perón, obrigou o presidente a se demitir. O país se manteve neutro enquanto durou a incerteza sobre o desfecho da guerra. Em março de 1945, quando a vitória dos Aliados na Europa estava assegurada, ele declarou guerra à Alemanha e ao Japão. A Argentina foi membro fundador das Nações Unidas (ONU).

A retomada das atividades políticas caraterizou-se pelo surgimento dos peronistas, grupo que contava com o apoio sobretudo dos setores mais desfavorecidos da classe trabalhadora rural e urbana. As eleições deram a vitória a Perón, casado com a antiga atriz Eva Duarte. Adorada pelas massas, ela influiu no estabelecimento do sufrágio universal (que consagrou a integração da mulher na vida política) e foi a responsável pela popularidade do regime. Perón elaborou um plano qüinqüenal para a expansão da indústria e melhorou as relações com os Estados Unidos.

A partir de 1949, as críticas contra o regime começaram a aumentar. Vários opositores foram encarcerados e o Congresso adotou novas medidas de represália, como a eliminação da imprensa de oposição. Antes das eleições de 1951, os partidos de oposição sofreram severas restrições. Perón foi reeleito por ampla maioria.

Em 1953, o governo lançou um segundo plano qüinqüenal e formalizou importantes acordos econômicos e comerciais com diversos países, o que resultou em uma balança comercial favorável, interrompendo a série de saldos negativos desde 1950. Mas a pressão inflacionária não cedeu. Nesse período, a Igreja passou a ser o baluarte da oposição e numerosos templos foram incendiados.

Em 1955, ocorreu a chamada ‘Revolução Liberdadora’. Perón demitiu-se e exilou-se. O líder dos insurretos assumiu a presidência provisória, mas dois meses depois o novo governo foi deposto por um golpe militar. Em 1956, esmagou-se uma rebelião peronista e centenas de pessoas foram encarceradas. Em 1958, realizaram-se eleições presidenciais, e Arturo Frondizi chegou à presidência com o apoio de peronistas e comunistas. Sobreveio uma certa estabilidade econômica graças à ajuda e a empréstimos externos.

Nas eleições de 1962, os peronistas — cuja participação política voltara a ser permitida — conseguiram 35% dos votos. Frondizi foi deposto pelos militares depois da famosa entrevista secreta com Che Guevara. No seio das Forças Armadas, acendeu-se a luta entre os antiperonistas e anticomunistas mais ferrenhos (os colorados) e a facção constitucionalista (os azuis). Em 1966, um golpe militar estabeleceu uma Junta que foi responsável pela nomeação de três presidentes sucessivos. Anunciou-se um programa econômico para controlar a inflação, mas em 1972 o país foi envolvido em uma onda de violência que provocou uma nova crise econômica.

Os peronistas triunfaram nas eleições de 1973 e Héctor José Cámpora assumiu a presidência. A escalada terrorista exacerbou-se e as divisões entre peronistas contribuíram para generalizar a violência.

Perón foi reeleito presidente com mais do 61% dos votos. Morreu em 1974 e foi sucedido pela segunda mulher, Maria Estela Martinez de Perón  (Isabelita Perón), que era vice-presidente e foi a primeira mulher a chegar ao governo de um país latino-americano. A situação política e econômica deteriorou-se rapidamente. Depois de repetidas crises governamentais, em 1976 uma Junta Militar dirigida pelo tenente-general Jorge Rafael Videla tomou o poder, dissolveu o Congresso, impôs a lei marcial e governou por decreto.

Foram numerosos os assassinatos e desaparecimentos por razões políticas. A economia continuou caótica. Em 1981, sucederam-se dois presidentes. O governo do tenente-general Leopoldo Galtieri conseguiu o apoio quase unânime da sociedade civil em 1982 ao ocupar as ilhas Malvinas. Entretanto, a Grã-Bretanha as recuperou depois da curta Guerra das Malvinas e Galtieri foi substituído.

Em 1983, com uma dívida externa sem precedentes e uma inflação superior a 900%, a Argentina realizou eleições presidenciais. O vencedor foi o candidato da União Cívica Radical (UCR), Raúl Alfonsín. A nação voltou à democracia, reorganizaram-se as Forças Armadas, antigos dirigentes militares e políticos foram levados a julgamento por violação dos direitos humanos, renegociou-se a dívida externa, executou-se uma reforma fiscal e estabeleceu-se uma nova moeda. A inflação continuou alta. Em 1989, o candidato peronista Carlos Saúl Menem foi eleito presidente. Pela primeira vez desde 1928, um presidente civil não foi derrubado pelas Forças Armadas. Menem impôs um duro programa de austeridade. No início da década de 1990, o seu governo dominou a inflação, equilibrou o orçamento, vendeu empresas estatais a investidores privados, renegociou a dívida e impulsionou a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Porém, a pobraza continuou e o número de desempregados não teve grande queda.

O último presidente eleito, Fernando De La Rua, não conseguiu fazer o "milagre" econômico que os argentinos tanto precisavam. A economia do país estava desgastada e o povo já estava descontente. Ondas de saques, protestos e tumultos nas ruas pipocaram de norte a sul do país, enquanto uma onde de quebradeira tomava conta do comércio e indústria local. Para tentar evitar um conflito mais sério, o governo decretou estado de sítio, em dezembro de 2001. Mesmo assim, não conseguiu conter o povo revoltado, que partiu para as ruas numa onda generalizada de protestos, quebra-quebra, saques e confronto com a polícia. O conflito resultou em dezenas de mortes, feridos e presos, além da renúncia do Presidente Fernando De La Rua.     

SITUAÇÃO MISSIONÁRIA

O catolicismo romano é a religião oficial, mas há liberdade de religião e respeito considerável pelos evangélicos.

Não religiosos/outros: 2%.
Judeus: 0,7%. O número de judeus seculares é mais do que o dobro desse número. É o sexto maior grupo de judeus da Diáspora.
Muçulmanos: 1,5%. Metade dos árabes é muçulmana.
Animistas: 0,3%. Uma minoria dentro de algumas tribos ameríndias.
Cristãos: 95,5%. Nominais 4,6%. Filiados 90,9%. Crescimento 1,6%.
:: Evangélicos/Protestantes:8,0%. Filiados 7,73%. Crescimento 6,1%.
:: Católicos Romanos: 85,3%. Filiados 81,16%. Crescimento 1,1%.
:: Ortodoxos: 0,6%. Filiados 0,45%. Crescimento 0,9%

Missionários evangélicos/ protestantes:
Para a Argentina: 913 (1 para cada 35.400 habitantes) em 76 missões.
Da Argentina: 144 (1 para cada 17.300 evangélicos/protestantes) em 23 missões.

MOTIVOS DE ORAÇÃO

1. Relatórios surpreendentes à respeito do reavivamento na Argentina são motivos de louvor! Tem havido uma enxurrada de conversões em resposta a toda forma de evangelismo. Alguns dizem que os evangélicos seriam 12% da população. Décadas de ditadura e maus governos militares, o trágico desastre da guerra contra a Inglaterra em 1982 pelas Falklands (Malvinas), e o colapso econômico nacional foram fatores que levaram esse povo altivo a responderem dessa forma ao evangelho.

2. O crescimento das igrejas evangélicas tem sido dramático, especialmente nas grandes cidades, mas menor no interior. O crescimento tem acontecido em quase sodas as denominações evangélicas mas principalmente entre os pentecostais. Esse crescimento tem esgotado os recursos das igrejas de tal forma que a conservação e o amadurecimento dessa colheita de almas tem sido inadequado; o abandono da fé e a perda para outras seitas têm sido generalizada. É reconhecido que apenas 10% dos que se decidem se filiam à igreja. Ore pela continuação e aprofundamento desse reavivamento nesta década de 90 para que todos distritos e denominações sejam tocados.

3. A guerra espiritual contra as forças das trevas tem sido uma parte importante no ministério cristão, e golpes certeiros têm sido desferidos contra a servidão, feitiçaria e pecado, com resultados dramáticos Ore pela proteção e continua saúde espiritual de todos os que estão na frente de batalha. Os perigos são o orgulho aberto no sucesso, um ministério desequilibrado, disciplina inadequada e a ênfase no fazer e não no ser. Ore para que mais cristãos se envolvam nos governos locais e nacional onde os baixos padrões éticos e a corrupção prevalecem, e ore para que isso resulte na reconstrução moral e espiritual da sociedade.

4. Ore pela unidade dos crentes. Louve a Deus pelas vigílias de oração que se realizam regularmente pelo país estimadas em 13.000. No entanto, as barreiras denominacionais, as divisões doutrinárias e o conflito pelo poder entre os líderes estão prejudicando a causa de Cristo. Ore pela Federação Pentecostale a Allianza Cristiana de las Iglesias Evangélicas (ACIERA) nos seus esforços para unir os crentes.

5. A liderança para a igreja é um ponto crítico para um maior crescimento. Falta de recursos, prédios e professores impedem muitos de se prepararem para o ministério. A maioria das escolas bíblicas estão cheias. Alguns colégios teológicos enfatizam mais o humanismo, a teologia da libertação e a ação social do que a pregação da Palavra. Ore pelo chamado, treinamento e uso eficiente de cristãos maduros que andem humildemente diante do seu Deus.

6. As igrejas da minoria imigrante (especialmente entre os italianos, dinamarqueses, holandeses e galeses) no passado eram uma proporção significativa de protestantes. Eles olhavam pelas necessidades espirituais das igrejas de suas comunidades, mas não evangelizavam a maioria de língua espanhola, apesar de que os crentes italianos, russos e chilenos evangelizavam os seus próprios grupos. Eles estão em declínio, em parte devido aos filhos que falam espanhol e não sentem-se à vontade em suas igrejas. As igrejas étnicas de jovens coreanos e chineses estão crescendo.

7. Os ameríndios dos pampas do chaco no norte têm respondido ao evangelho, e uma grande proporção são cristãos ativos através da obra do SAMS (South América Missionary Society), menonitas e pentecostais. Ainda permanecem bolsões de animismo, e muitas seitas indígenas têm aparecido o que levam alguns a se extraviarem. A vinda do evangelho salvou esse povo e sua cultura e deu-lhes altivez e dignidade para sobreviver à prosperidade do mundo moderno.

Ore pela:

a) Maturidade e crescimento dessas igrejas e seu integração na vida nacional.

b) Ministério de gravações da GRn (Global Recordings network) disponível em 12 línguas.

c) Programas de tradução da Bíblia; o trabalho está continuando em sete línguas.

8. Missões. A maior necessidade é por missionários maduros, capazes de assessorarem a igreja no estudo bíblico , na implantação de igrejas e dar uma visão de missões.

Ore pelo estabelecimento de igrejas e trabalho de ajuda de missionários com a AoG – Assemblies of God - EUA & Brasil (67), CBFMS – Conserv.Baptist For Mission Society (38), Irmãos (30), CMA – Christian and Missionary Alliance (22), GMU – Gospel Missionary Union (12), e SBC – Southern Baptist Convention (11). Países que mais contribuem com missionários: EUA (517), Alemanha (104), Brasil (64), Inglaterra (55), Suécia (52).

9. Desafios para evangelismo:

a) Áreas rurais pequenas cidades, que têm sido menos atingidas pelo reavivamento.

b) Os judeus calculados em 500.000, a maioria em Buenos Aires, altamente secularizados mas mostram interesse pelo evangelho. Até agora, pouco tem sido feito, mas a JFJ – Jews for Jesus, Ministérios de Pessoas Escolhidas e outras 10 missões têm ministério com judeus.
 

c) A sofisticada classe alta da capital, que tem sido difícil para ser alcançada pelo evangelho.
 

d) O pobre urbano. As igrejas locais estão se esforçando para atender as necessidades sociais entre eles, mas o desafio é enorme.
 

e) Estudantes universitários cujo número chega a 902.000, sendo que mais da metade está em Buenos Aires. Existem poucos estudantes testemunhando ativamente; ore pelo pessoal e grupos da IFES – International Fellowship of Evangelical Students.

10. A visão missionária da igreja Argentina é pequena mas está crescendo com um interesse significativo pela Espanha e norte da África. A crise econômica e a hiperinflação têm dificultado a manutenção do sustento missionário. O comitê da COMIBAM – Comissão Missionária Ibero Americana - tem uma grande tarefa interdenominacional em estimular e facilitar a visão para missões. Ore para que pastores e igrejas tenham uma visão pelos povos não alcançados do mundo.

 

 

 

 

 

Mali, cujo nome oficial é República do Mali, é um país africano sem saída para o mar na África Ocidental. Mali é o sétimo maior país da África. Limita-se com sete países, a norte pela Argélia, a leste pelo Níger, a oeste pela Mauritânia e Senegal e ao sul pela Costa do MarfimGuiné e Burkina Fasso. Seu tamanho é de 1.240.000 km². Sua população é estimada em cerca de 12 milhões de habitantes. Sua capital é Bamako.

Formada por 8 regiões, o Mali tem fronteiras ao norte, no meio ao Deserto do Saara, enquanto a região sul, onde vive a maioria de seus habitantes, está próximo aos rios Níger e Senegal. Alguns dos recursos naturais em Mali são o ouro, ourânio e o sal.

O atual território do Mali foi sede de três impérios da África Ocidental que controlava o comércio transaariano: o Império Gana, o Império Mali (que deu o nome de Maliao país), e o Império Songhai. No final do século XIX, Mali ficou sob o controle daFrança, tornando-se parte do Sudão francês. Em 1960, Mali conquistou a independência, juntamente com o Senegal, tornando-se a Federação do Mali. Um ano mais tarde, a Federação do Mali se dividiu em dois países: Mali e Senegal. Depois de um tempo em que havia apenas um partido político, um golpe em 1991levou à escritura de uma nova Constituição e à criação do Mali como uma nação democrática, com um sistema pluripartidário. Quase a metade de sua população vive abaixo da linha de pobreza, com menos de 1 dólar por dia.

 

Religião

Aproximadamente 90% dos malienses são muçulmanos e a maioria destes são sunitas. 5% da população é cristã (dois terços do Igreja Católica e o resto protestante), os restantes 5% correspondem a crenças animistas tradicionais ou indígenas. O ateísmo e agnosticismo não são muito comuns entre os malienses, a maioria de quem pratica sua religião diariamente.

Segundo o relatório anual Departamento de Estado estadunidense, sobre a liberdade religiosa, o Islã é praticado em Mali, que pode ser considerado um moderado, tolerante e adaptado às condições locais. As mulheres participam na vida político-socioeconômica, e geralmente não usam véus. A Constituição estabelece que Mali seja um Estado laico e fornece liberdade religiosa. E o governo respeita amplamente esse direito. As relações entre muçulmanos e praticantes das minorias religiosas podem ser considerada amigáveis, e os grupos missionários estrangeiros (ambos muçulmanos e não muçulmanos) são toleráveis.

 

 

Amadou Toumani Touré, presidente de Mali.

Mali é uma democracia constitucional regida pela constituição de 12 de janeiro de 1992, que foi revista em 1999. A constituição prevê a separação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. O sistema de governo pode ser descrito como "semipresidencialista".

O poder executivo é representado pelo presidente, que tem um prazo de 5 anos e está limitada a dois mandatos. O presidente é também o chefe de estado e o comandante. O primeiro-ministro é nomeado pelo presidente e atua como chefe de governo que, por sua vez, nomeia os membros do Conselho de Ministros. A Assembleia Nacional unicameral é o único órgão legislativo do Mali e é composta de deputados eleitos para um mandato de 5 anos. Após as eleições de 2007, a Aliança para a Democracia e Progresso ganhou 113 dos 160 assentos na assembleia. A assembleia tem duas sessões ordinárias por ano, durante os quais se discutem e votam as leis feitas por um membro ou pelo governo.

A Constituição de Mali prevê a independência jurídica, mas o Poder Executivo exerce influência sobre o Judiciário sob o seu poder de nomear juízes e supervisionar tanto as funções judiciais como a sua aplicação em lei. Os tribunais do Mali de maior hierarquia são oTribunal Supremo, que tem competências judiciais e administrativas, e um Tribunal Constitucional independente que proporciona controle jurisdicial de atos legislativos e serve como um árbitro eleitoral. Existem vários tribunais menores, ainda que os chefes de aldeia e anciãos são responsáveis por resolver os conflitos sobre a aldeia local.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Igreja Assembléia de Deus Santa Cruz do Rio Pardo